segura as pontas, já tá acabando

daqui

eta coisa chique este bandejão

avestruz por R$2,00? (não me pergunte que tipo de preparação seria "à jardineira")

a bia que contou. e a gente não vai pagar para ver, porque tem prova às 19h.

study ball

às vezes é necessário agir com firmeza...

vi aqui.

animais para doação - unicamp

o centro de monitoramento de animais da unicamp, cema, possui uma página com doação de animais encontrados e recolhidos no campus. para quem se interessar em ganhar um novo amigo, todos eles vem castrados, vermifugados e vacinados.

o telefone para contato são (19) 3521-7151/ 3521-6098 e o e-mail cemavet@unicamp.br.

dica da querida natália.

link: animais para doação

como assim?

eu estudo mesmo numa faculdade engraçada... toda época de prova me aparece uma piada empata-estudo (para quem já esqueceu do primeiro semestre, teve festa junina na praça andré tosello com direito a sanfoneiro na última semana de provas).

a gente esperou tanto tempo pela biblioteca nova... e agora, a biblioteca nova não pode esperar a gente terminar a semana de provas para se mudar para o prédio novo?

não dá para estudar lá dentro por causa do mexe-mexe de estantes, e está chovendo do lado de fora! e se você quiser algum título que já mudou de endereço: que pena! passa semestre que vem!

:)

Dia Mundial da Alimentação

com direito a mesa redonda e palestras na FEA.

hoje, no auditório da FEA a partir das 13h30, com inscrições gratuitas no local.

mais aqui e aqui

Link: O Dia Mundial da Alimentação

Le bandejon - dia 5

Prato do dia



hoje tive o prazer de degustar uma inovação no menu do le bandejon: ovo mexido. eu, que só tinha comido ovo cozido até então (aquele que vem com a casca e tudo), fiquei me perguntando como será feita a preparação do prato...

é feio, e tem gosto de ovo cozido simplesmente, apesar de vir todo misturado gema e clara, e se ver bastante temperinho verde, presunto e ervilha. o tempero é só para os olhos, não tempera.

a salada, diferentemente do descrito, não era de alface, nem de tomate, nem com azeitona, mas sim acelga, nabo e chicória, eu acho.

a parte que eu gosto é que hoje em dia a salada é minimamente processada, então já chega limpinha e fatiada. dizem que antigamente só quem era corajoso comia, porque ela era cheia de bichinhos que pegavam carona da natureza das hortaliças, e vinham parar na nossa bandeja.

eu nunca achei nenhum bichinho na salada. mas uma vez comi um que estava no feijão (sem querer, se alguém ainda questiona), e minha boca ficou amarga pelo resto do dia.

então, se por acaso você estiver comendo feijão um dia, e morder alguma coisa crocante, não seja educado: coloque para fora, porque fingir que não é nada não dá certo. palavra!

minha bandeja:


vizinhas de mesa:
estava indo comer sozinha o tal ovo mexido, mas encontrei amigas da minha amiga, que simpaticamente me acolheram e me acompanharam durante a refeição. duas francesas e uma peruana. conversamos sobre a comida do brasil, expliquei a elas que o bandejão não conta como comida do brasil, frutas, e outras mulherices.

avaliação final
é muito fácil ser engenheiro de obra pronta, ainda mais quando você é o engenheiro do assunto da obra.

mas o que eu percebo, como usuária do serviço de alimentação no restaurante universitário da unicamp é que não é bom, mas poderia ser pior.

a ausência de resposta para os formulários que eu preenchi, a falta de treinamento dos funcionários (opinião baseada na falta de compromisso, higiene e bons modos de alguns), janelas quebradas, pombos voando sobre as mesas, bandejas mal-lavadas, teto sujo, tubulações expostas... tudo isso deixa uma má impressão em quem frequenta o espaço, mas acaba deixando de exigir porque não paga (bolsistas) ou paga relativamente pouco (alunos, funcionários) para se alimentar dentro da unicamp. ou por qualquer outra razão.

ainda deixei de falar sobre:
- o suco. eles são doce, têm cor, mas não tem sabor definido: amarelo 1, amarelo 2, amarelo radioativo - abacaxi, o de uva é o roxo, e o de caju é o marrom;
- as personalidades: o moço que dança fantasiado, o moço que insere crédito, o tarado do bandejão, ...;
- a confraternização na saída: anúncio de festas, comércio de doces, livros...;
- mitos do bandejão...e mais.

quem sabe não sai outra semana igual a essa, mais pra frente?

Le bandejon - dia 4

Prato do dia:



Hoje não tem foto da cozinha, porque a nutricionista estava de olho em mim.

O restaurante estava menos cheio que nos outros dias, visto que o cardápio - iscas de carne, não é dos mais convidativos.



As ilhas de salada, e de arroz e feijão:



Esta é a minha bandeja. Eu me servi de arroz e feijão hoje. O feijão, a propósito, estava bem gostoso!



Infelizmente não consegui comer toda a carne, que tem um gosto muito particular, e que realmente não me agrada. Geralmente, eu como mesmo assim, mas hoje, me desculpem, eu não consegui.

Vizinhos de mesa:
Com o restaurante vazio, não tive coragem de sentar muito perto de nenhum grupo. Para piorar a minha situação, pela primeira vez almocei sozinha no restaurante. Foi muito triste, mas corajosa que sou, persisti registrando a semana no Le Bandejon.

Copos descartáveis x canecas
A utilização de canecas no restaurante é incentivada, como uma campanha promovida desde o trote solidário de 2006. A intenção é diminuir o consumo dos copos descartáveis para suco, chá e café, e conta com cartazes de conscientização.

Além disso, canecas reutilizáveis são distribuídas para os frequentadores do bandejão ou trocadas por 1 kg de alimento não perecível durante as campanhas no começo do ano, e em outros eventos.

Segundo reportagem do Portal Fator Brasil, em 2007, "a conscientização para a redução dos descartáveis fez com que 40% dos freqüentadores do restaurante universitário abrissem mão de usar copos descartáveis para utilizar canecas duráveis distribuídas durante o Trote."

O projeto de alunos do Instituto de Biologia para uma disciplina de seu curso, "Levantamento do perfil dos usuários de canecas reutilizáveis no restaurante universitário da Unicamp" indica que os principais motivos para adesão à troca do copo pela caneca foram "questões ambientais" e "caneca maior que o copo" entre os fequentadores pesquisados.

Pia para lavagem das canecas após uso:

Le bandejon - dia 3

prato do dia:


le bandejon cheio em mais um dia de comida diferente. estamos com muita sorte. geralmente, o almoço é frango cozido, carne com legumes, frango cozido, carne com legumes, e sexta-feira tem alguma coisa especial. mas até agora, só comemos pratos ... "especiais".

na cozinha, o preparo dos frangos antes de fritar:



servindo as bandejas:



minha bandeja. hoje eu peguei arroz integral e farofinha de proteína de soja com vegetais no lugar de arroz polido e feijão. quanta variedade!



atenção para o cuidado com que a gelatina foi servida:



mesmo podendo repetir, algumas pessoas sentem fome, e tentam mastigar até a faca:



vizinhos de mesa:
hoje não pude prestar muita atenção nos vizinhos, porque estava acompanhada de muitas amigas, e mulher não pára de falar nem para comer. falamos sobre o restaurante outback, sobre o pãozinho, comidas australianas e outras amenidades.

e enquanto os menuns clássicos não aparecem, vou contando um poquinho sobre eles...

dias mais difíceis:
- ovo cozido (2 ovos, com casca)
- ovo cozido com linguiça (1 ovo, 1 linguiça)
- frango ao molho (frango-fimose para os desbocados): cozido com a pele, só para contrariar as recomendações do cecom sobre educação alimentar.
- bife ralado (carne moída. eu acho que a carne é moída depois de cozida, então fica com aparência de queijo ralado)

frango frito com pelinha crocante


mesa limpa, às vezes nem tanto... e propagandas coladas.





os dias mais cheios:
- feijoada
- estrogonofe com batatinha chips
- steak de frango, ou almôndegas

eu me lembro de um almoço fatídico em que comi um fricassê de frango: frango desfiado com um molho beginho. durante a madrugada passei muito mal, com fortes dores no abdômen, e diarréia.

antes disso eu não entendia porque dor de barriga tinha esse nome. descobri: era porque doía de verdade.

no dia seguinte, voltei à faculdade e descobri que vários amigos que tinham almoçado no mesmo horário que eu também haviam passado mal. entrei na internet e preenchi o formulário, com os sintomas, o horário e o número de pessoas que eu conhecia com o mesmo problema.

nunca recebi nenhum retorno a respeito. acho que, como não houve mortes, resolveram deixar para lá. mas pensando agora, faz tempo que não servem fricassê no almoço...

Le bandejon - dia 2

prato do dia: kibe com creme de milho.

uma amiga disse que minha bandeja de ontem era uma farsa, porque tinha sido eu quem havia colocado o arroz e o feijão, e por isso ela estava muito mais bonita que a realidade.

vou explicando: depois que você entra e desce a rampa, escolhe uma bandeja, apóia no trilho, e os funcionários te servem na seqüência: feijão, arroz, carne, acompanhamento (quando há), você pega seu pão e sua sobremesa.





depois, você pode se servir de salada, e temperá-la numa ilha. e além disso, se você quiser mais arroz/feijão, ou menos do que é servido pelos funcionários, pode ir por conta à uma outra ilha. ainda tem arroz integral e alguma preparação com proteína de soja.

ontem, eu queria menos arroz/feijão, então me servi sozinha. hoje, decidi ser tradicional, e assisti minha comida sendo abandonada a uns 40 cm de altura em relação à bandeja pela moça com a concha. este é o resultado:



mais de perto:


realmente, menos agradável do que quando a gente se serve sozinha, com carinho. e muito mais comida do que eu, que estava de dieta, precisaria comer.

enquanto isso, na cozinha: feijão para o jantar.




vizinhos de mesa: dois moços que discutiam sobre o kibe. um falava que não gostava do prato, e perguntando ao outro se levava algum ingrediente além de carne moída. o outro respondeu:

- vai farinha de trigo também. mas é um trigo diferente, tipo, menos refinado.

achei engraçadinha a explicação. a farinha de trigo diferente chama trigo para kibe, e isso eu aprendi em casa com a mamãe, não foi na escola não...

a sobremesa era laranja. o que quase nunca é bom, já que elas sempre estão muito secas, ou muito ácidas. agora, a melancia do bandejão... mmmm... é a melhor sobremesa: sempre doce, e sempre gelada.

Le bandejon - dia 1

através do site da prefeitura da cidade universitária "zeferino vaz", podemos saber com antecedência qual o menu do dia.

o trabalho começa cedo no bandejão. às 8h já é possível tentar adivinhar o cardápio pelo aroma nas redondezas do restaurante. e geralmente quando eu chego para almoçar, às 13h, já não há mais movimento de cozinhar, mas de limpeza.

o cheiro de produto de limpeza misturado ao calor de vapor e o próprio cheiro da comida às vezes me embrulha o estômago logo ao passar pela catraca que controla a entrada de pessoas. daí já não sei se fico feliz porque estou vendo o pessoal limpando, ou se fico triste por eles já estarem lavando, apesar de o almoço terminar às 14h.

o caminho é o seguinte: a gente vai ao caixa, deposita dinheiro no cartão universitário, pega a fila, passa pela catraca, lava as mãos, e desce uma rampa em direção à área de serviço.

essa era a visão da cozinha quando chegamos, logo antes de descer a rampa (atenção para os dois colaboradores trabalhando apoiados no caldeirão, e para a cor do avental branco):


a minha bandeja pronta:


vizinhos de mesa
por mal hábito, às vezes me pego ouvindo a conversa dos vizinhos de mesa durante o almoço. a turma de hoje era grande, e falava de comida, rodízio de pizza, rodízio de carnes, e um explicava ao outro que a comida do bandejão "pesa" porque tem salitre.

eu tenho uma amiga que trabalhou na cozinha do ru, e até onde eu saiba é proibido adicionar salitre à comida... o que ela me disse é que sim, eles adicionam amido (maisena, eu imagino) ao arroz e ao feijão. por isso que ela dá essa sensação de saciedade tão diferente.

aves, de maneira geral, não necessitam pagar para se alimentar no r.u., assim como crianças menores de 5 anos acompanhadas pelos pais-funcionários ou pais-alunos. de vez em quando cachorros passeiam pelos corredores entre as mesas.





hoje não tinha nenhum.

RU - Restaurante Universitário da Unicamp

foto: Claudio Lobo (Picasa)

Trata-se de um capítulo à parte para quem tem a honra e o privilégio de frequentar as instalações da Universidade Estadual de Campinas.

O restaurante universitário, RU, ou Le Bandejon, como eu prefiro chamar, é um restaurante que serve aproximadamente 10000 refeições por dia.

O esquema é tipo restaurante internacional de primeira linha: você faz sua reserva, paga pelo cardápio do dia, bebida não alcoólica inclusa (suco, água, chá), entrada fria e couvert (salada e pão), prato principal (carnes, às vezes ovo, ou algum tipo de embutido) e acompanhamento (arroz, feijão, soja), café e sobremesa. Por inacreditáveis R$ 2,00 para estudantes. Muito bom, han?

Esta semana que acabou foi especial: Semana da Nutrição. Mas como é só uma vez por ano, não ilustra o nosso dia-a-dia.

Acompanhe uma semana no Le Bandejon. Não perca as próximas postagens (com fotos?).

dia 1
dia 2
dia 3
dia 4
dia 5

frase do dia - 20/08/08

"parece genialidade da minha parte quando eu escrevo assim para vocês, mas na verdade eu já calejei a bunda de tanto deduzir este negócio"

- bresca, professor luiz marco brescansin, sobre como resolver a integral acima (campo de um fio infinito a uma distância x do fio)

resolução:



faz a substituição do numerador, do denominador...



simples, han? agora é só resolver nos limites de integração... feito!

dicionário português x engenheirês

Illustration / Daniel Fazar, HHMI Bulletin

porque as aulas na engenharia de alimentos já começaram, minha gente!

- chutar valores: estabelecer condições de contorno

- fazer gambiarra: propor soluções práticas para problemas triviais

- inventar números, aleatoriamente: estimar valores

- "inventei os números, e eles são muito maiores que a realidade": "os valores estimados foram dilatados"

- lucro: ganhos de sustentabilidade do empreendimento

e tem mais, tem mais...

em tempo: procurando por uma figurinha, eis que encontro um artigo sobre communication gap no site mit news. muito interessante!

link: Wanted: Biologists who can speak 'math,' engineers fluent in genetics

frases célebres - júnior

de quem ainda não virou docente.

"gente, eu uso tênis todo dia, e não tenho nada. como esta sandália pode me dar chulé?" (silêncio, pensativa) "já sei! é bactéria aeróbia!"
r.

frases célebres - 6

"a internet acelerou o tempo. hoje, não é o tempo que passa; somos nós que passamos pelo tempo."
f.

frases célebres - 5

"o conselho é de graça, e vai salvar a velhice!"
g.

"a gente usa na indústria vapor de água, mas aqui a gente vai chamar, carinhosamente, só de "vapor"."
j.

"gente, como vocês são enrustidos! dá uma lambida na mão e assopra! a água está condenada a vaporizar."
c.

"interrompe o processo e socializa!"
c.

guia de pronúncia

para engenheiros.
porque, para caber tanta matemática, só esquecendo do português...

salchicha: enchido de pequeno diâmetro, feito de carne de porco moída com sal e temperos.
micorganismo: organismo invisível a olho nu.
praca prana: superfície livre de rugosidades.
duas gramas: um quilograma dividido em quinhentas partes.
nestré: multinacional de origem suiça, do ramo alimentício.
menas: em menor quantidade, antes de palavras no feminino.

frases célebres - 4

"excesso de regras é falta de amor."
l.

frases célebres - 3

estudando para a prova, achei no caderno.

 

- "os gelados comestíveis representam um equilíbrio de 3 fases (água, ar, gordura) duramente conquistado durante o processamento..."

 

- "a legislação (de alimentos) reflete uma correlação de forças na sociedade."

 

- "a gente não tem inverno no Brasil; tem frente fria."

 

- (no processo de homogeneização do leite, engenheiros) "o segundo cabeçote é igual à polícia em dia de manifestação: dá uma cacetada e dispersa todo mundo."

 

- "a umidade no Pará é tão grande, que peixe lá não nada, voa!"

 

todas do mesmo autor