você realmente precisa descansar quando

em casa, digita "0" para conseguir linha antes de ligar para alguém.

tô perdida!

acode, minha nossa senhora da casa própria, acode...

tem dias que eu me lembro muito de uma frase do tom jobim, mas que eu li na biografia do cazuza: "morar no exterior é bom, mas é uma merda. morar no brasil é uma merda, mas é bom.".

faço minhas as palavras dele(s), mas readequando ao meu mundinho aqui (adivinhe a comparação). carácoles, não importa o olho com que eu olho hoje, só tô vendo a merda.

a favor da política do "não deduza"

foram poucas e muito poucas as coisas que eu aprendi com uma ex-ex-ex-chefe, ou mais fácil na lista, minha segunda chefe.

desse pouco, o que sobrou foi a política do não deduza. está com dúvida? pergunte. não foi dito expressamente? confirme. e por aí vai. me livrou de vários mal-entendidos.

e como complemento no kit anti-embaraços, tinha a minha política da baixa expectativa (para viver melhor e se f**** menos): se você espera nada, qualquer ação já vira lucro. quanto mais queijo, menos queijo. quanto menos você espera mais você se surpreende positivamente.

sacou?

eu não sei como me esqueço dessas coisas.

quanto mais queijo, menos queijo

a gente fala que não vai fazer, que não vai acontecer, que não vai esperar, mas sempre espera.

quanto mais você faz pelos outros, mais você espera que eles façam por você. quanto mais você espera, mais você se f***. ou seja: quanto mais você faz pelos outros, mais você se f***. e ponto.

bolsa de mulher

tenho sentido muita dor nos ombros ultimamente. e avaliando sobre possíveis razões, olhei para o lado e percebi o óbvio: minha bolsa está muito pesada.

todo mundo sabe e faz piada: bolsa de mulher é igual a buraco negro, bolsa de mulher é extensão da casa, bolsa de mulher blablablá.

mas eu não me contento com essas comparações de exageros, e resolvi listar o conteúdo, para cortar o que for desncessário e diminuir o peso.

aí vai:

bolso externo: telefone celular, chaves de casa, chaves da gaveta do escritório, crachá, cartão do metrô, um brilho labial, dois batons, dois pacotes de sementes.

bolso 1: lenço, absorvente, escova de tirar pelo da roupa, band-aid, remédios em geral (4 tipos), seis presilhas, espelho, lixa, pinça, lenço removedor de esmalte, pinça, um batom, um gloss labial, uma caixinha com brinco, anel, e um colar, uma conta paga, três pacotes de chiclete, uma escova de dente e um gel dental, um protetor auricular, dois bombons de banana passa.

bolso 2: agenda, dois mini chocolates.

bolso 3: carteira, calucladora científica, um pacotinho de biscoito salgado, um prendedor de roupa (por que, me diz?????), uma cordinha de crachá, um spray, fone de ouvido, porta moedas, pendrive, papéis diversos (comprovantes, cupons fiscais, cartões), necessáire de maquiagem, que merece um parágrafo só pra ela.

conteúdo: uma máscara de cílios, dois lápis de olhos, dois trios de sombra, um pó, um pente, uma base, um corretivo, dois duos de batom e lápis, um duo de batom e blush, um conjunto de mini pincéis, um apontador, um vidrinho de colônia, dois grampos de cabelo.



e ainda ficaram de fora hoje: meu guarda-chuva, o mini álcool gel, meus óculos de sol, meu protetor solar.

e é tudo, devidamente catalogado. mas confesso que sinto muita falta da bolsinha que fica no trabalho, que tem outra escova de dente, outro creme dental, creme para mãos, uma micro caixa de costura, um colírio e um desodorante.

vou ali organizar minhas coisas e já volto. beijo, tchau!

vivo esperando e procurando um trevo no meu jardim

quanto de sorte cabe na flor do trevo?

sacou?

nem preciso mais dizer que é daqui, né?

por onde andei enquanto você me procurava

vamos colocar a casa em ordem, e os registros em dia...

- projeto aniversário
sempre foi um trauma fazer aniversário nas férias escolares: festa, só com
a família, e geralmente na praia. nada de festa com os amiguinhos, nada de
bolo gelado embrulhado em papel alumínio, nada de nome no mural dos
aniversariantes. criança sofre.

daí, agora que meus amiguinhos não tem mais férias escolares, aproveito e
faço uma, duas, três festas, e tenho uma semana inteira de aniversários.
2010 foi assim: na quarta-feira, jantar no árabe, sábado, almoço caseiro:
macarrão com almôndegas, salada de maionese sem maçã, sobremesa de menta
com chocolate. o cardápio parece meio alternativo, mas é um clássico, e
esta foi sua 4ª edição. o dupla fez a massa, eu fiz o resto.

para cantar parabéns, mini-micro-cupcakes feitos com muito carinho, para
agradar meus convidados queridos:

- mini-micro cupcake de baunilha com bicho de pé (sucesso absoluto)
- mini-micro cupcake de chocolate com brigadeiro (meu preferido)
- mini-micro cupcake de baunilha e de chocolate com dulce de leche e nozes




(fotos da fabi, depois do ataque às bandejas...)

- projeto macaron
já perdi a conta de quantas claras envelhecidas e quantas amêndoas
despeladas se foram nessa investida em fabricar meu próprio macaron. até
agora, só consegui um biscoitinho de amêndoa, que apesar de gostoso, não é
o suficiente para me acalmar.

a aurelie me deu um livro lindo em francês só com receitas de macaron, eu
já comprei uma balança, já conversei com São Pedro (acho que a quantidade
de chuva que tem caído ultimamente também não ajuda a criar um ambiente
favorável para a produção desse docinho tão voluntarioso), e até já
percebi que o forno de casa aquece muito mais na parte da frente. na minha
melhor tentativa, consegui formar a casquinha e o pé do macaron, mas eles
cresceram em ângulo, parecendo boina de artista.

falta..., sei lá o que falta, mas ainda não desisti. talvez no inverno,
talvez num outro forno, com outra batedeira...

- projeto clube do esmalte
não me pergunte de onde surgiu esta ideia. fato é que estamos eu e mais
umas cinco meio que bobas por cor de esmalte, ou pelo cheiro da
acetona, não sei. a bia comprou 20 (isso, vin-te) esmaltes no fim de
semana e disse que vai passar em casa para me mostrar hoje.

- projeto casamentos 2010
calma, calma, o meu não está nessa lista. estou só me metendo nas escolhas de docinhos dos casamentos das amigas. porque agora eu sou assim: só quero saber de doces.

a lo mejor no le pido nada.

daqui.

porque, se você acha que não merece, é que não merece mesmo.

ai, meu deus!

quem não sabe que eu adoro as tirinhas de um sábado qualquer? quem ainda não foi "convertido" por mim e aprendeu a acompanhar deus, adão e eva todos os dias no blog do carlos ruas?

agora, quem achou que eu ia resistir a um deus de pelúcia? ninguém, né?

porque não tem apelo mais forte que deixá-Lo ali em cima da mesa, ao lado do computador. um olho na tela, um olho nEle. e se alguma coisa começar a dar errado, já pegar e apertar um Deus fofinho e gritar: meu Deus! me ajuda. e ele ser seu mesmo?

link: loja (duvido que você não quer um também)

porque não dá para escrever na pedra tudo o que eu digo.

daqui.

medo de ter ciúme.

"eu não falo nada pois de nada sei, mas um tal marcel proust escreveu isso sobre os 'ciúme'..."

daqui. poderia copiar tudo e colar aqui, entregando de lambuja. mas há de haver interesse.

uma dúvida.

é legal morar em apartamento e talz, porque dá para fazer altas compras na internet sem se preocupar se vai ter alguém para receber o moço da entrega e talecousa.

mas eu já reparei: quando a encomenda é para mim, o porteiro entrega para mim. quando a encomenda é para outra pessoa que mora comigo, o porteiro também entrega para mim.

não importa o tamanho da caixa, não importa se é quase meia-noite, se está chovendo (a portaria não tem cobertura), se eu estou apertada para ir ao banheiro, ou se estou carregando três livros e duas teses que eu peguei na biblioteca, além da minha mochila.

será que as meninas entram no prédio por uma passagem secreta e por isso o porteiro fica sem opção?

estudando eletrotécnica

sábado à tarde, véspera de feriado. a gente estudando, claro, porque a gente gosta muito de estudar.

a paula resolveu que queria um twix. mas a vending machine de twix não aceitava o seu dinheirinho. foi para a outra. não tinha twix. "tudo bem, eu como um pacote de m&m's".

inseriu as moedinhas, a molinha foi girando e... quequequééééé.... no m&m's pro fundo da máquina! o negoço ficou preso lá em cima.

"pede outro, pede outro!!" insere as moedinhas, gira a molinha e... quequequéééééé...

achei que só acontecesse nos filmes, mas aparentemente não. paula, amiguinha, não se sinta sozinha neste mundo: é mais comum do que a gente imagina.

heart infusion.

programa da manhã (no trabalho, devo dizer): limpar, picar, cozer coração bovino para preparar meio de cultura old school.

a chefe, que adora coração, e considera uma iguaria, foi me contando que em lima, no peru, são famosos os anticuchos de coração (anticucho em quechua, carne cortada assada, ou seja, espetinho). e que na cultura inca, era muito correto comer o coração do inimigo vencido e blablablá.

papo cultural à parte, eu só quero que meu clostridio cresça na comidinha que deu tanto trabalho para ser preparada.

hoje, no almoço

raquel e eu almoçando hoje. ela me contou que tem uma amiga que não suporta carne, a ponto de ter nojo.

me lembrei do dupla, que não passa travessa de salada para outra pessoa na mesa, não usa talher que tocou em algum legume e por aí vai.

seria um encontro muito interessante na cozinha estes dois.

não é à toa.

adoro este lugar

sem proteção.

Trapeze, originally uploaded by slack12.

eu tenho a impressão de que a minha vida toda foi equilibrar sem rede embaixo. sabe, sempre com muito incentivo, mas nunca com algum apoio.

a vontade que dá é ter um dia para poder pular, saltar, rodopiar sem medo de cair, sem cautela, sem preocupação, só pela alegria de poder errar. mas na verdade ai, tem dias que só o peso da infalibilidade já é o suficiente para não querer levantar da cama.

vergonha alheia.

eu só fui conhecer a expressão depois de grande, mas o sentimento é conhecido de longa data.

sabe aquele constrangimento por uma situação causada por outro? e que, na verdade, de uma forma bem racional, nem te afeta? pois é, vergonha alheia me mata, e eu fico mais arrependida do que quando sou eu que dou o vexame.