(para quem ainda não sabe, eu trabalho num laboratório. e neste laboratório, nós purificamos água da rede para usar em nossos experimentos. por destilação. e o equipamento que destila água, usa muita, mas muita água mesmo. e depois vai para o ralo)
quando a rainha de copas geria um laboratório sustentado pelo governo do Estado, o destilador vivia feliz e sorridente, soltando água limpa de resfriamento direto no ralo, noite e dia. eu me lembro bem de uma vez que um moço que trabalha no campus foi lá, estimar a quantidade de água perdida todos os dias, e propor idéias de reciclagem. a resposta: "no tem jeito, mio amigo, esto aqui é un laboratorio de microbiolochia, e a chente no pode perder tiempo con esas cosas."
agora que ela mesma paga pela água do seu empreendimento, e o hidrômetro está devidamente instalado na porta da frente do laboratório, resolveu guardar toda a água limpinha, que só faz resfriar a outra água que a gente precisa, e usar para limpeza de materiais, lavagem de chão...
o laboratório ainda é de microbiolochia, mas o dinheiro para pagar a SANASA no final do mês já não vem mais do bolso do povo... apareceu o tiempo para cuidar da natureza.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
antes tarde do que tarde demais
Postado por AT às 10:16
Marcadores: o tamanho da loucura, reciclagem
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